11 de dez. de 2009
PROJETO CASAS DE EMERGÊNCIA VENCE PRÊMIO JOVEM DA PAZ 2009
Construir casas para famílias carentes e para aqueles que perderam tudo, como no caso de enchentes. Essa é a proposta do projeto “Casas de Emergência”, vencedor nacional do Prêmio Jovem da Paz 2009. O projeto é da ONG “Um teto para o meu País”, de São Paulo. O resultado foi divulgado na noite desta quinta-feira (10), no Cietep, em Curitiba.
O Prêmio Jovem da Paz surgiu na Bolívia e esta foi a primeira vez em que foi realizado no Brasil. A edição 2009 contou com o apoio de diversos parceiros, entre os quais o Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e o Movimento Nós Podemos Paraná.
“O Nós Podemos Paraná trabalha para que o Estado alcance os Objetivos do Milênio antes do prazo estipulado pela ONU. Notamos que, em todas as regiões, os jovens participam e têm papel fundamental no desenvolvimento de projetos”, disse a coordenadora do Movimento, Maria Aparecida Zago.
A diretora comercial da ONG “Um teto para meu país”, Fernanda Lima, explica que todo o trabalho é realizado por voluntários, principalmente universitários. “O processo de construção de casas estabelece os primeiros vínculos de confiança com os moradores e líderes da comunidade, validando uma relação que nos permite posteriormente um trabalho mais permanente”, diz. As casas têm um custo de R$ 3 mil e são construídas em dois dias.
Protagonismo jovem – Nino Gandariela, criador do Prêmio na Bolívia, participou da premiação em Curitiba e destacou que organizar um prêmio como este não é tarefa fácil. “Com muita vontade e ação conseguimos fazer coisas maravilhosas. Estamos trabalhando com os responsáveis pelo futuro, por isso, nada melhor homenageá-los”, disse, destacando que é na juventude que está a solução para os problemas locais. “É preciso dar oportunidade para que os jovens se desenvolvam e sejam protagonistas da sociedade.”
Outros premiados - Também foram premiados os vencedores por categoria. Na categoria Educação, a vencedora é Marcelle Cavassin Budal, de Itaperuçu (PR), com o projeto “Escola Sustentável”, que trabalha a separação dos resíduos sólidos produzidos na instituição. Já na categoria Comunicação, foi selecionado o documentário “Quebrando o Silêncio”, que retrata o infanticídio indígena. O documentário foi produzido pela jornalista e documentarista Sandra Terena.
O projeto “Quintal Cultural”, de Maceió (AL) foi o selecionado na categoria Arte e Cultura. As atividades do Quintal Cultural acontecem na casa do idealizador do projeto, Rogério Dias, todos os sábados, com diversas apresentações culturais, sendo o teatro a mais expressiva.
9 de dez. de 2009
Construção de Casa de Emergência - São Paulo-SP
O principal problema que Um Teto para meu País (UTPMP) busca resolver é a situação de pobreza extrema em que vivem milhões de famílias na América Latina. No Brasil, esse problema pode ser identificado observando-se os índices de pobreza da população brasileira, que mostram a porcentagem da população que vive com menos de 2 dólares por dia, divulgados por instituições independentes ou pelo governo.
Em um primeiro momento de seu modelo de intervenção, UTPMP trabalha para melhorar de maneira rápida e concreta a condição de vida de famílias brasileiras que convivem diariamente com a miséria em suas habitações. A maioria dessas famílias mora em casa feita de restos, com muitos buracos na parede e no telhado, moradias desprovidas de seu objetivo principal: ser um ambiente seguro e acolhedor para que a família se desenvolva. Frente a essa situação de pobreza extrema, Um Teto para meu País trabalha com a construção de casas de emergência que são casas de madeira pré-fabricadas, de 18 metros quadrados com durabilidade de cerca de 5 anos e que tem como objetivo ser um lar digno para as famílias, um primeiro passo para melhorar sua qualidade de vida, influenciando no seu grau de auto-estima e esperança.
A casa é construída em 2 dias por uma equipe de voluntários universitários em conjunto com a família beneficiada. O processo de construção de casas de emergência estabelece os primeiros vínculos de confiança com os moradores e líderes da comunidade, validando uma relação que nos permite posteriormente um trabalho mais permanente com eles e também serve para aproximar os universitários, futuros líderes do Brasil, da realidade de milhões de brasileiros que muitos desconhecem.
Desde o início do trabalho no Brasil, o projeto beneficiou mais de 200 famílias que vivem em situação de extrema pobreza, envolvendo mais de 1.600 voluntários universitários.
Em um primeiro momento de seu modelo de intervenção, UTPMP trabalha para melhorar de maneira rápida e concreta a condição de vida de famílias brasileiras que convivem diariamente com a miséria em suas habitações. A maioria dessas famílias mora em casa feita de restos, com muitos buracos na parede e no telhado, moradias desprovidas de seu objetivo principal: ser um ambiente seguro e acolhedor para que a família se desenvolva. Frente a essa situação de pobreza extrema, Um Teto para meu País trabalha com a construção de casas de emergência que são casas de madeira pré-fabricadas, de 18 metros quadrados com durabilidade de cerca de 5 anos e que tem como objetivo ser um lar digno para as famílias, um primeiro passo para melhorar sua qualidade de vida, influenciando no seu grau de auto-estima e esperança.
A casa é construída em 2 dias por uma equipe de voluntários universitários em conjunto com a família beneficiada. O processo de construção de casas de emergência estabelece os primeiros vínculos de confiança com os moradores e líderes da comunidade, validando uma relação que nos permite posteriormente um trabalho mais permanente com eles e também serve para aproximar os universitários, futuros líderes do Brasil, da realidade de milhões de brasileiros que muitos desconhecem.
Desde o início do trabalho no Brasil, o projeto beneficiou mais de 200 famílias que vivem em situação de extrema pobreza, envolvendo mais de 1.600 voluntários universitários.
Entrevista com Sandra Terena - Documentário Quebrando o Silêncio - Canarana-MT
• Qual sua profissão?
Jornalista e documentarista
• De onde surgiu a ideia de fazer o documentário?
Há mais ou menos três anos, assisti a um documentário chamado Hakani, que fala sobre a história de uma indiazinha que foi enterrada viva. Fiquei chocada em saber que meus parentes indígenas ainda praticavam o infantícdio. Fiz uma pesquisa sobre o assunto e percebi que os órgãos oficiais sempre negaram a existência dessa prática. Fui a fundo no assunto e fizemos entrevistas com indígenas de vários povos, principalmente no Xingu, e descobrimos que o infanticídio não é uma lenda. Por isso, achamos que um documentário baseado na linha do cinema verdade, com depoimentos reais, poderia desmitificar esse o assunto e provar que o sacrifício de crianças ainda é uma realidade. No entanto o que mais me chamou a atenção foi saber que parentes de todo o Brasil não querem continuar com tal prática. Por isso, precisam de políticas públicas para poderem criar seus filhos, principalmente os deficientes, que dificilmente sobrevivem em aldeias de difícil acesso.
• Qual a temática do seu documentário?
Infanticídio Indígena
• O que te motivou a participar do Prêmio?
Acredito que o prêmio pode dar visibilidade para o filme e sensibilizar as pessoas a apoiarem esta causa.
Saiba mais sobre o documentário aqui
Jornalista e documentarista
• De onde surgiu a ideia de fazer o documentário?
Há mais ou menos três anos, assisti a um documentário chamado Hakani, que fala sobre a história de uma indiazinha que foi enterrada viva. Fiquei chocada em saber que meus parentes indígenas ainda praticavam o infantícdio. Fiz uma pesquisa sobre o assunto e percebi que os órgãos oficiais sempre negaram a existência dessa prática. Fui a fundo no assunto e fizemos entrevistas com indígenas de vários povos, principalmente no Xingu, e descobrimos que o infanticídio não é uma lenda. Por isso, achamos que um documentário baseado na linha do cinema verdade, com depoimentos reais, poderia desmitificar esse o assunto e provar que o sacrifício de crianças ainda é uma realidade. No entanto o que mais me chamou a atenção foi saber que parentes de todo o Brasil não querem continuar com tal prática. Por isso, precisam de políticas públicas para poderem criar seus filhos, principalmente os deficientes, que dificilmente sobrevivem em aldeias de difícil acesso.
• Qual a temática do seu documentário?
Infanticídio Indígena
• O que te motivou a participar do Prêmio?
Acredito que o prêmio pode dar visibilidade para o filme e sensibilizar as pessoas a apoiarem esta causa.
Saiba mais sobre o documentário aqui
Entrevista com Rogério Dias - Quintal Cultural - Maceió -AL
• Qual sua profissão?
Multiartísta e educador popular
• De onde surgiu a ideia de fazer o projeto?
Partiu do nosso grupo de teatro (Grupo Teatral Sol Nascente), que fazia apresentações na Rua Sol Nascente, onde moramos e funciona o Quintal Cultural. Nós vendíamos espetáculos para empresas, mas antes de apresentar fora apresentávamos em nossa comunidade. O Quintal Cultural é no quintal da minha casa.
• O que é o Quintal Cultural? Como funciona?
O Quintal Cultural acontece todos os sábados das 19h às 22h, com diversas apresentações culturais, sendo o teatro a mais expressiva.
• O que te motivou a participar do Prêmio?
Fiquei sabendo pelo pessoal do "Nós Podemos". Gostei da ideia porque a acredito que divulgando essas iniciativas estaremos incentivando outras pessoas a se movimentar no sentido de construir um mundo melhor, não se entregando à ideia de que tudo é assim mesmo e nada vai mudar.
Multiartísta e educador popular
• De onde surgiu a ideia de fazer o projeto?
Partiu do nosso grupo de teatro (Grupo Teatral Sol Nascente), que fazia apresentações na Rua Sol Nascente, onde moramos e funciona o Quintal Cultural. Nós vendíamos espetáculos para empresas, mas antes de apresentar fora apresentávamos em nossa comunidade. O Quintal Cultural é no quintal da minha casa.
• O que é o Quintal Cultural? Como funciona?
O Quintal Cultural acontece todos os sábados das 19h às 22h, com diversas apresentações culturais, sendo o teatro a mais expressiva.
• O que te motivou a participar do Prêmio?
Fiquei sabendo pelo pessoal do "Nós Podemos". Gostei da ideia porque a acredito que divulgando essas iniciativas estaremos incentivando outras pessoas a se movimentar no sentido de construir um mundo melhor, não se entregando à ideia de que tudo é assim mesmo e nada vai mudar.
Entrevista com Marcelle Cavassin Budal - Projeto Escola Sustentável – Itaperuçu (PR)
• Qual sua profissão?
Professora da rede pública estadual
• De onde surgiu a ideia do projeto?
Da necessidade de trabalhar em sala de aula as questões ambientais emergentes, como o aquecimento global, efeito estufa, destinação de resíduos, etc.
• Como funciona a escola sustentável?
O projeto é financiado pelo Governo do Estado do PR, pela Secretaria de Estado da Educação, num programa chamado Viva Escola. O projeto trabalha a separação dos resíduos sólidos produzidos, faz a destinação dos resíduos orgânicos para uma composteira na própria escola e trabalha este resíduo como adubo para a horta cultivada pelos alunos.
Também recebemos óleo de cozinha usado pelos pais e destinamos à empresa ambiental Santos, com sede no município que nos repassa uma porcentagem do produto desta reciclagem em sabão, resultante do reaproveitamento.
Outras ações são realizadas semanalmente, como: confecção de artesanato e objetos com material reaproveitado, debates, exibição de filmes polêmicos e documentários sobre as questões ambientais, manutenção da horta e muito mais...
• Você já está aplicando o projeto em algum lugar?
Sim, no Colégio Estadual Frei Beda Maria
• Já obteve resultados?
Além da sensibilização da comunidade escolar, vemos o empenho de muitos colaboradores e um apreço maior pelas questões ambientais. Além disso, temos os produtos da horta, que são utilizados na merenda dos alunos.
• O que te motivou a participar do Prêmio?
Mostrar o trabalho realizado por meus alunos e principalmente ser uma "gotinha de água neste incêndio provocado pelos problemas ambientais"
Bate-papo Cultura de paz e protagonismo jovem
Durante a premiação haverá o bate-papo “Cultura de paz e protagonismo jovem”, que contará com a presença de Vitor Caruso Junior, presidente do Conselho Municipal de Cultura de Paz de Curitiba e membro da Joseph Campbel Foundation, para estudo dos Mitos, Religiões e a Jornada do Desenvolvimento Humano, e da professora Araci Asinelli da Luz, do Programa de Formação dos Educadores Sociais da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS).
Vamos participar!!!!
Vamos participar!!!!
PRÊMIO JOVEM DA PAZ DIVULGA VENCEDOR NACIONAL NESTA QUINTA-FEIRA (10)
Pessoal
a premiação do Jovem da Paz é nesta quinta (10). Vamos comparecer!!!!
O vencedor nacional do Prêmio Jovem da Paz 2009 será conhecido nesta quinta-feira (10), em Curitiba. Foram selecionados quatro projetos de jovens de todo o país, mas apenas um receberá o troféu de vencedor nacional. A cerimônia de premiação será no Cietep (Av. Comendador Franco, 1341), em Curitiba, a partir das 19 horas.
O Prêmio Internacional Jovem da Paz é um programa de incentivo a jovens que trabalham em favor da paz e desenvolvimento integral da humanidade. Esta foi a primeira vez que Curitiba organizou o Prêmio.
Na categoria Educação, a vencedora é Marcelle Cavassin Budal, de Itaperuçu (PR), com o projeto “Escola Sustentável”, que trabalha a separação dos resíduos sólidos produzidos na instituição. Já na categoria Comunicação, foi selecionado o documentário “Quebrando o Silêncio”, que retrata o infanticídio indígena. o documentário foi produzido pela jornalista e documentarista Sandra Terena.
O projeto “Quintal Cultural”, de Maceió (AL) foi o selecionado na categoria Arte e Cultura. As atividades do Quintal Cultural acontecem na casa do idealizador do projeto, Rogério Dias, todos os sábados, com diversas apresentações culturais, sendo o teatro a mais expressiva.
Já na categoria Cidadania e Protagonismo Jovem, o vencedor é o projeto “Construção de casas de emergência”, que, desde 2006, já beneficiou mais de 200 famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com a construção de casas nos municípios de Guarulhos, Suzano, São Paulo e Itapeva, todos em São Paulo.
Serviço
PREMIAÇÃO PRÊMIO JOVEM DA PAZ
Data: 10 de dezembro (quinta-feira)
Horário: 19 horas
Local: Cietep – Av. Comendador Franco, 1341
a premiação do Jovem da Paz é nesta quinta (10). Vamos comparecer!!!!
O vencedor nacional do Prêmio Jovem da Paz 2009 será conhecido nesta quinta-feira (10), em Curitiba. Foram selecionados quatro projetos de jovens de todo o país, mas apenas um receberá o troféu de vencedor nacional. A cerimônia de premiação será no Cietep (Av. Comendador Franco, 1341), em Curitiba, a partir das 19 horas.
O Prêmio Internacional Jovem da Paz é um programa de incentivo a jovens que trabalham em favor da paz e desenvolvimento integral da humanidade. Esta foi a primeira vez que Curitiba organizou o Prêmio.
Na categoria Educação, a vencedora é Marcelle Cavassin Budal, de Itaperuçu (PR), com o projeto “Escola Sustentável”, que trabalha a separação dos resíduos sólidos produzidos na instituição. Já na categoria Comunicação, foi selecionado o documentário “Quebrando o Silêncio”, que retrata o infanticídio indígena. o documentário foi produzido pela jornalista e documentarista Sandra Terena.
O projeto “Quintal Cultural”, de Maceió (AL) foi o selecionado na categoria Arte e Cultura. As atividades do Quintal Cultural acontecem na casa do idealizador do projeto, Rogério Dias, todos os sábados, com diversas apresentações culturais, sendo o teatro a mais expressiva.
Já na categoria Cidadania e Protagonismo Jovem, o vencedor é o projeto “Construção de casas de emergência”, que, desde 2006, já beneficiou mais de 200 famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com a construção de casas nos municípios de Guarulhos, Suzano, São Paulo e Itapeva, todos em São Paulo.
Serviço
PREMIAÇÃO PRÊMIO JOVEM DA PAZ
Data: 10 de dezembro (quinta-feira)
Horário: 19 horas
Local: Cietep – Av. Comendador Franco, 1341
3 de dez. de 2009
Confira os premiados
Categoria Educação
Projeto Escola Sustentável - Marcelle Cavassin Budal - Itaperuçu (PR)
Categoria Comunicação
Documentário Quebrando o Silêncio - Sandra Terena - Canarana (MT)
Categoria Arte e Cultura
Quintal Cultural - Rogério Dias - Maceió (AL)
Categoria Cidadania e Protagonismo Jovem
Construção de Casa de Emergência - Fernanda Lima e Silva - São Paulo (SP)
Projeto Escola Sustentável - Marcelle Cavassin Budal - Itaperuçu (PR)
Categoria Comunicação
Documentário Quebrando o Silêncio - Sandra Terena - Canarana (MT)
Categoria Arte e Cultura
Quintal Cultural - Rogério Dias - Maceió (AL)
Categoria Cidadania e Protagonismo Jovem
Construção de Casa de Emergência - Fernanda Lima e Silva - São Paulo (SP)
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